Babesia canis IgG com titulação
Material: 1,0ml de soro
Método: ELISA
Prazo: 3 dias.
Código: 577
Comentários: Embora geralmente seja comum encontrar o parasita em animais agudamente infectados, em pacientes crônicos ou portadores assintomáticos eles são raramente evidentes.
Em casos crônicos, poucos organismos estão presentes, o que reduz ainda mais a probabilidade de detecção da Babesia no sangue.
Uma vez cessada a fase febril aguda, torna-se quase impossível encontrar os parasitas, pois os mesmos são rapidamente removidos da circulação.
A babesiose pode ser diagnosticada em situações de baixa parasitemia (casos de fase subaguda ou crônica) através do teste de ELISA. Títulos maiores que 1:50 são positivos, e a demonstração de títulos aumentados por mais de duas a três semanas é compatível com infecção recente ou ativa. Resultados falso-negativos de testes sorológicos podem ocorrer nos casos superagudos ou em cães com imunossupressão concomitante e em cães com menos de seis meses de idade.
Este teste permite a diferenciação entre animais doentes e animais nos quais os anticorpos são remanescentes de uma infecção precedente, não significando doença ativa. Isso é realizado através da titulação.
Outra técnica útil é a Reação em Cadeia da Polimerase (PCR), que tem sido de grande auxílio na identificação de animais portadores crônicos da doença. Também é útil na avaliação da eficácia da terapia, enquanto ainda não houve redução dos títulos de anticorpos específicos.
Como diagnóstico diferencial, a babesiose clínica deve ser diferenciada de outras afecções que causam febre, anemia, hemólise, icterícia ou urina vermelha, o que torna o diagnóstico essencial.
Cães com azotemia e/ou baixa relação albumina /globulina devem ser testados quanto a presença de hemoparasitos.
A azotemia renal, em consequência da nefrite intersticial e glomerulonefrite, associadas ao depósito de imunocomplexos é amplamente descrita em cães com leishmaniose , podendo ocorrer também nos casos de erliquiose e babesiose.
Alterações nas concentrações séricas de albumina e globulina são frequentes nas hemoparasitoses, principalmente na leishmaniose e na fase crônica da infecção por E. canis. No entanto, nesses casos, a proteína total pode se encontrar dentro da faixa de normalidade, pois a hipoalbuminemia é acompanhada por hipergamaglobulinemia que ocorre principalmente na fase crônica da infecção.